Como se parte de mim
quebrasse,
retraí-me de dor e medo,
recolhi sob vestes
meu corpo,
caminhei sobre cacos imaginários.
Como se me tirassem algo,
tentei agarrar-me ao objeto imaginário
com força
e desespero.
Mas tudo estava quieto,
sempre quieto.
– vê como a casa ficou vazia? –
não havia outra presença
nem outra voz,
nenhum objeto na sala
em que me tranquei.
Não havia sequer pensamentos
– todos calados na mente
amedrontada –
nem sentimentos havia
quando eu mesma estive vazia.
Tu me acenaste a saída
– era dia, havia luz –
e supus a alegria na paisagem
banhada de sol.
Mas censurei o passo
na direção da porta aberta.
Era dia
mas em minh’alma anoitecera
no momento em que me soltaste a mão.
oii tia , ficaram lindos seus textos *-* ,parabens e boa sorte com o blog !;]
CurtirCurtir
Obrigada, querida. Vale muito vindo de vc, q tb gosta de escrever.
CurtirCurtir